O Falso Culto da Morte que Devora as Almas do Mexico

Originalmente postado em: https://totalistescapuccinorum.blogspot.com/2025/07/santa-muerte-le-faux-culte-de-la-mort.html

Postado pela Ação Restauracionista em 2025-07-29 22:00:00

✠ Um demônio venerado como uma santa, uma Igreja modernista silenciosa e uma sociedade gangrenada pelo sangue

Nas ruelas quentes de Tepito, no coração da Cidade do México, acumulam-se altares sinistros. Envolta em um vestido de noiva ou em um manto negro, segurando uma foice ou uma balança, a “Santa Muerte” – a Santa Morte – reina entre velas vermelhas, ossos humanos, cédulas sujas e, por vezes… sangue.


Ela é invocada para escapar da justiça, matar um rival, obter sucesso no tráfico de drogas ou simplesmente para sobreviver em um mundo sem fé.
Mas quem é ela, de fato? Uma santa? Uma deusa? Uma figura folclórica? Ou pior ainda: um demônio?


✠ Origens pagãs, modernidade satânica

O culto à Santa Muerte é um amálgama infernal de tradições pré-colombianas, superstição popular e decadência espiritual alimentada pela ausência da verdadeira fé.

Muito antes da cristianização do México, os astecas honravam deuses da morte, como a “Senhora dos Infernos”, por meio de sacrifícios humanos. Esses cultos sangrentos jamais desapareceram completamente: eles se transformaram, se camuflaram e reapareceram em um México moderno espiritualmente desarmado.

   Hoje, a Santa Muerte é representada como uma ceifadora esquelética, frequentemente vestida com um traje semelhante ao da Virgem Maria – uma paródia blasfema. Seus altares, por vezes, estão situados ao lado de estátuas de Cristo ou de santos autênticos, em uma confusão mortal entre luz e trevas.

Mictēcacihuātl

✠ Atributos e iconografia: a sedução da falsa luz

Santa Muerte é uma figura esquelética vestida com roupas femininas ou um sudário, portando uma foice e um globo. Diferente de outros “santos” folclóricos, ela não é considerada um ser humano falecido, mas sim a própria personificação da Morte.

Seus atributos não são inocentes:

  • A foice evoca a Ceifadora medieval (a Parca), simbolizando o fim brutal, a separação da vida — mas alguns a veem como ferramenta de colheita, uma falsa “esperança”.

  • O globo que ela segura representa seu suposto poder sobre toda a terra — um claro sinal de usurpação divina, pois somente Cristo é o Rei do universo.

  • A balança simboliza uma justiça fria, impessoal, destituída de qualquer misericórdia divina.

  • A ampulheta encarna o tempo que passa e a fatalidade da morte, mas alguns adeptos a interpretam como “renascimento” — uma heresia que nega o Juízo particular.                                                                                                                                                                 Um fiel toca o vidro do primeiro santuário público dedicado à Santa Muerte em Tepito, na Cidade do México.

  • A coruja, animal noturno e mensageiro nas culturas astecas, é símbolo de trevas e ligação com o além pagão.

  • A lamparina de óleo representa supostamente o “conhecimento” — mas trata-se aqui de um fogo estranho, uma “luz negra” que guia nas trevas, e não rumo à Verdade.

Esse culto parodia, até mesmo em seus objetos, os elementos mais sagrados da verdadeira Fé.



Pior ainda, imagens blasfemas da Santa Muerte fundida com a Virgem de Guadalupe, apelidadas de “GuadaMuerte”, circulam na arte popular. Nelas, ela aparece com um véu azul estrelado, um vestido vermelho e uma auréola dourada, em postura de oração. Esse sacrilégio manifesta uma confusão espiritual, substituindo a Mãe de Deus por um espectro idólatra.



As Velas Votivas: Magia e Feitiçaria

Santa Muerte é uma “santa” de múltiplas facetas, com significados simbólicos diversos, e seus devotos a invocam por uma ampla gama de intenções. Em ervanarias e mercados, há uma infinidade de velas votivas com sua imagem, geralmente coloridas conforme a intenção da oração. No verso das velas, encontram-se orações ligadas ao significado de cada cor.

As principais cores são vermelho, branco e preto:

  • Vela preta: proteção, vingança, feitiçaria, magia negra, reversão de feitiços. Usada por traficantes para proteger suas cargas e se resguardar de rivais e das autoridades. É uma vela privada, raramente vista em altares públicos.

  • Vela vermelha: amor, luxúria, paixão, rituais para atrair um amante, romper ou iniciar relacionamentos. Os rituais incluem rosas vermelhas, água de rosas, canela e outros ingredientes esotéricos.Vela branca: purificação, consagração, agradecimento.

  • Vela dourada: negócios e finanças.

  • Vela verde: justiça, causas judiciais (frequentemente ligadas ao crime).

  • Vela marrom: sabedoria oculta.

  • Vela roxa: cura.

Apesar da vela preta ser central nas atividades criminosas, são as velas branca, vermelha e dourada as mais vendidas. Ironicamente, parte dos militares e policiais encarregados de destruir altares da Santa Muerte também estão entre seus devotos, ilustrando a profunda confusão espiritual que corrói o México e outras regiões tocadas por esse culto demoníaco.

✠ A ídola dos cartéis

O mais assustador não é a estética macabra do culto, mas seus laços concretos com o crime organizado.

Os cartéis de drogas veneram Santa Muerte para obter:

Templos dedicados à Santa Muerte foram encontrados com restos humanos, prova de que sacrifícios reais são, às vezes, realizados. O exército mexicano frequentemente encontrou armas, drogas e cadáveres em esconderijos onde também havia altares para essa “santa”.

✠ Uma Igreja conciliar muda ou cúmplice

Diante dessa expansão demoníaca, o que diz a Igreja?
A verdadeira Igreja Católica sempre condenou a idolatria, o sincretismo, a superstição, a magia e o ocultismo.
Mas a Igreja pós-Vaticano II, modernista, ecumênica e liberal, perdeu toda autoridade e firmeza.

Alguns “padres” conciliares hesitam em condenar o culto, preferindo falar de “devoção mal orientada”. Outros tentam integrá-lo ao “diálogo inter-religioso”, ou mesmo a uma nova “pastoral da marginalidade”.

Na realidade, a falsa Igreja conciliar não tem nem coragem nem fé para denunciar publicamente o que é claramente satânico.

Somente a Tradição Católica fiel — guardada pelos sedevacantistas e pelos fiéis que permaneceram fora do modernismo — pode denunciar com clareza a Santa Muerte como uma obra demoníaca.



✠ Um culto sem arrependimento: o anti-Evangelho

O coração do culto à Santa Muerte é o oposto do cristianismo:

É uma religião sem cruz, sem Ressurreição, sem salvação.
É o anti-Evangelho, uma falsificação do catolicismo para almas desesperadas e revoltadas.

✠ O que diz a Sagrada Escritura

«Não terás outros deuses diante de mim.»
Êxodo 20:3

«O que os pagãos sacrificam, sacrificam aos demônios, e não a Deus. E eu não quero que estejais em comunhão com os demônios.»
1 Coríntios 10:20

O culto à Santa Muerte é um sacrifício aos demônios. Aqueles que participam dele — mesmo “por curiosidade” ou “por tradição” — se expõem à danação eterna.

✠ O dever dos católicos: denunciar, rezar, converter

Não basta ignorar esse culto. É preciso:

  • Denunciá-lo publicamente como uma obra demoníaca,

  • Queimar estátuas e objetos associados (com bênçãos tradicionais),

  • Catequizar as almas na verdadeira doutrina católica,

  • Retornar aos sacramentos válidos, à Missa de sempre, à fé integral.

A Santa Muerte não será vencida por leis humanas, mas por Cristo Rei, a Virgem Maria e uma Igreja militante fiel, sem compromissos com o mundo.

Conclusão

Santa Muerte não é uma “santa esquecida” ou um “símbolo popular”.
Ela é uma máscara do demônio, uma artimanha de Satanás para enganar milhões de almas, sobretudo entre os pobres e desesperados.

O México, e cada vez mais outros países, estão contaminados por esse culto infernal. O silêncio de Roma conciliar e a cumplicidade de certos padres modernistas só agravam essa situação.

Mas a verdadeira Igreja — aquela que não reconhece os falsos papas modernistas — continua a resistir. Cabe a nós, católicos fiéis à Tradição, proclamar a verdade, destruir os ídolos e chamar as almas à conversão.


“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”
— Nosso Senhor Jesus Cristo (João 14:6)