Como Dom Williamson, o bispo da Rosa[1] da FSSPX, e seu protegido o padre Ramon Anglès[2] ajudaram os ralimados a desacreditar a FSSPX nos Estados Unidos: já há provocações destinadas a comprometer a FSSPX?
Domingo, 1º de março de 2009
« Anglès VOLTE PARA CASA » fixado nas portas das capelas da FSSPX no Kansas
O padre Anglès está atualmente em Dublin, superior de Distrito da FSSPX para a Irlanda, e membro do Capítulo geral da FSSPX. Na primavera de 2006, Dom Williamson o promovia como seu candidato « ideal » para o cargo de superior geral da FSSPX, antes das eleições de julho de 2006.
EM junho de 2008, VM revelou que o padre Anglès proibiu de sacramentos uma paroquiana que havia ajudado o padre Babinet (FSSPX).
AVISO PARA LER MUITO ATENTAMENTE
O presente VM faz parte de uma série de dossiês sobre as ações de Dom Williamson à Rosa nos Estados Unidos. Ele é uma continuação do primeiro capítulo do dossiê[3] sobre a defeção – por razões graves de consciência expostas na sua “carta” publicada no primeiro capítulo – dos “nove” padres ordenados por Dom Lefebvre, defeção que levou ao desmantelamento em 1983 do seminário de Ridgefield nos Estados Unidos da Fraternidade, ele se unirá ao VM seguinte que publica uma tradução francesa do artigo do padre Cekada sobre as condições da saída dos nove em 1983, que marcou o declínio da FSSPX nos Estados Unidos.
Com o objetivo é esclarecer e informar aos leitores sobre as ações nos Estados Unidos do bispo britânico da Rosa da Fraternidade São Pio X e de seu acompanhante, que VM foi levado – com o único objetivo de informar os leitores católicos de língua francesa – a publicar a tradução francesa da integralidade do dossiê de acusações do Dr. Thomas Case, porta-voz dos inimigos ralimados Ecclesia Dei da Fraternidade São Pio X, assim como as respostas a suas acusações de parte do padre Ramon Anglès e das autoridades da Fraternidade São Pio X nos Estados Unidos, além dos testemunhos assinados relativos aos fatos denunciados, todos documentos publicados pela revista ralimada do Dr. Case Fidelity Magazine.
Como deixamos MUITO CLARO NO QUADRO A SEGUIR, JÁ ESCLARECENDO AS COISAS, essa preocupação com a pura INFORMAÇÃO de nossos leitores NÃO SIGNIFICA DE FORMAS NENHUMA QUE VM ASSUMA A SEU CARGO TODAS as acusações feitas pelo Dr. Case contra a Fraternidade São Pio X neste dossiê, das quais algumas – COMO DESTACAMOS – são caluniosas, e foram bem estabelecidas como tais pelas respostas circunstanciadas fornecidas pelas autoridades da Fraternidade São Pio X nos Estados Unidos QUE PUBLICAMOS nesta mensagem.
Nós nos limitamos APENAS AOS FATOS BEM ESTABELECIDOS e corroborados por testemunhos assinados e circunstanciados publicados neste dossiê.
Como mostraremos no VM seguinte, bem além da destruição da obra de Dom Lefebvre e de seu impacto nos Estados Unidos, a ação combinada das toupeiras n° 1 e 2, infiltradas desde 1972 na Fraternidade, os padres Williamson e Schmidberger, o amigo e cúmplice do padre apóstata Joseph Ratzinger (o padre Schmidberger tendo sido nomeado pelo Capítulo Geral de julho de 1982 a pedido do próprio Dom Lefebvre Vigário Geral da Fraternidade, e depois Superior Geral da Fraternidade por sua declaração extraordinária de 30 de junho de 1983 durante as ordenações em Écône), permitiu-lhes alcançar a partir do início dos anos 80 dois objetivos principais dos inimigos anticristãos apóstatas romanos com vistas ao neutralizar a longo prazo a obra de Dom Lefebvre:
Primeiro, eliminar sub-repticiamente a questão vital da invalidade da nova consagração episcopal “ecumênica” conciliar de 18 de junho de 1968, questionando claramente a validade sacramental das novas Ordens “ecumênicos” conciliares impostos por Montini-Paul VI desde essa data, questão vital levantada pela carta dos “nove” publicada no primeiro capítulo do dossiê,[3]
Em seguida, engajar uma feroz caça aos “sedevacantistas” dentro da Fraternidade São Pio X e de suas “comunidades amigas”, enquanto Dom Lefebvre até então mantinha aberta a “tese do sedevacantismo”.
Revelamos aos leitores não anglófonos a ação deletéria de Dom Williamson e de seu assistente, o padre Ramon Anglès, nos Estados Unidos, informando-os sobre a tradução do dossiê publicado dos FATOS e EVENTOS escandalosos e insuportáveis, bem estabelecidos e públicos que ocorreram nesse país, COBERTOS PELA AUTORIDADE de Dom Williamson, arruinando desde então a reputação da FSSPX além-mar, FATOS OBJETIVOS comprovados que, assim, forneceram aos piores inimigos da FSSPX na Comissão Ecclesia Dei (os “católicos tradicionalistas” ralimados à Igreja Conciliar apóstata de Wojtyla-JPII e Ratzinger-Bento XVI) e a suas revistas (veja a revista Fidelity, por exemplo), próximas à Fraternidade São Pedro, os argumentos FACTUAIS que lhes permitiram, assim, denegrir a ação da Fraternidade além-mar, e FATOS comprovados que explicam – por meio do que poderia se assemelhar a uma espécie de “auto-sabotagem” – a surpreendente ausência de resplendor do apostolado da Fraternidade nos Estados Unidos nos últimos 20 anos sob a autoridade do ex(?)-anglicano, o bispo britânico da Rosa da FSSPX, bem como a sua muito pobre reputação que prevalece ainda hoje entre os católicos tradicionais nos Estados Unidos.
O presente VM visa fazer conhecer aos católicos tradicionais franceses e europeus as responsabilidades de Dom Williamson e de seu assistente, o padre Ramon Anglès, no profundo descrédito atual da Fraternidade São Pio X nos Estados Unidos.
Desde 1992 e com a morte de Dom Lefebvre, suas ações forneceram, de fato, aos inimigos liberais ralimados das comunidades Ecclesia Dei, muito hostis à Fraternidade e ao seu apostolado nos Estados Unidos, material para acusações muito graves, às vezes caluniosas, mas, por outro lado, que se mostraram perfeitamente reais e fundamentadas, baseadas em fatos e testemunhos.
Essas graves acusações, que, ao fim da polêmica, se mostraram fundadas, foram a origem do profundo descrédito em que a Fraternidade São Pio X caiu nos últimos 17 anos nos Estados Unidos.
Ao apresentar aqui a tradução francesa do artigo do Dr. Thomas Case “A Fraternidade Está Doente,” publicado em outubro de 1992 na revista Fidelity Magazine, tribuna das comunidades ralimadas Ecclesia Dei, hostis à FSSPX, nos Estados Unidos que desencadeou a polêmica, assim como a tradução francesa dos artigos publicados em resposta pelo padre Ramon Anglès e pelos responsáveis da FSSPX nos Estados Unidos, o VM propõe a seus leitores europeus – para informá-los e para que possam ser juízes – os documentos dessa importante polêmica que foi a origem do descrédito da FSSPX nos Estados Unidos que perdura até hoje.
É incompreensível que, como Superior Geral desde 1994, e não podendo ignorar esses fatos, Dom Fellay não tenha expulsado há muito tempo Dom Williamson e seu acólito, o padre Ramon Anglès, da FSSPX.
Aqui está o conteúdo dos anexos traduzidos do inglês:
ANEXO A[4] ARTIGO FIDELIDADE – A Fraternidade São Pio X está doente (o artigo que acendeu a pólvora, out 1992) por Thomas W. Case (Outubro de 1992)
Dossiê Ecclesia Dei Fidelidade (em francês) – 1992: http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-26-B-00-Etats-Unis_Traduction_Fidelity_1992.pdf
ANEXO B[5] CARTAS -- Revista Fidelidade -- Dezembro, 1992 - Essas cartas foram escritas em resposta ao artigo da Fidelidade publicado em Outubro de 1992 sob o título "A Fraternidade St. Pio X adoece." Entre essas cartas estão as respostas dos padres Ramon Angles, Diretor do Colégio e da Academia Santa Maria, e Peter Scott, Superior do Distrito dos Estados Unidos da Fraternidade St. Pio X. Entre Mr. Case e outros fiéis respondem ponto por ponto a essas cartas, trazendo fatos adicionais.
Dossiê Ecclesia Dei Fidelidade (em francês) – 1992: http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-26-B-00-Etats-Unis_Traduction_Fidelity_1992.pdf
Sabe-se de fato que após as sagrações dos quatro bispos por Dom Marcel Lefebvre e Dom de Castro-Mayer no dia 30 de junho de 1988 em Écône, o bispo apóstata público Karol Wojtyla-JPII, por meio da ação de seu Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o “cardeal”, padre apóstata público hiper-modernista, Joseph Ratzinger, emitiu no dia 02 de julho de 1988, sob a forma do Motu proprio Ecclesia Dei Afflicta do primeiro, uma suposta “excomunhão” dos quatro bispos consagrados, assim como de seus dois bispos consagradores, por “atos cismáticos”.
Esse texto apresentava além disso um segundo “indulto pontifício”, destinado a seduzir padres e leigos tradicionalistas apavorados, declarando-lhes que estavam autorizados – sob condições extremamente restritivas, que, de fato, nunca serão integralmente aplicadas – a celebrar, em certas circunstâncias, a Santa Missa segundo o rito pré-conciliar chamado de São Pio V.
Além disso, esse texto instituía uma Comissão Pontifícia especial – a Comissão Ecclesia Dei, hoje dirigida pelo padre apóstata Castrillon Hoyos - destinada – após essa “excomunhão” pública – a acolher os clérigos “tradicionalistas” desejosos de se unir oficialmente ao bispo, apóstata público Karol Wojtyla, pretendido “Papa” João Paulo II, e a receber oficialmente um “status regularizado” dentro da igreja Conciliar apóstata ao final desse acolhimento formal.
Essencialmente composta por clérigos desertores da Fraternidade São Pio X, a “Fraternidade São Pedro” foi assim uma das primeiras comunidades de padres tradicionalistas a ser assim “regularizada” pela Comissão Ecclesia Dei dentro da igreja Conciliar do bispo apóstata público Karol Wojtyla-João Paulo II, e de seu cúmplice o pseudo ‘cardeal’ Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o padre apóstata público Joseph Ratzinger - desde abril de 2005 supostamente “papa” sob o nome de Bento XVI.
Três anos depois, Dom Marcel Lefebvre, Fundador da Fraternidade São Pio X, desapareceu de maneira estranha e inesperada no dia 25 de março de 1991.
O Capítulo Geral da Fraternidade São Pio X deveria ser convocado três anos depois, no início de julho de 1994, para eleger, após um mandato de doze anos, conforme seus estatutos, seu novo Superior Geral, o incumbente, o padre Schmidberger (o comparsa alemão do ex(?)-anglicano britânico Richard Williamson, ambos introduzidos na Fraternidade desde 1972), que havia sido imposto nesse papel em 1982 por Dom Lefebvre, contando bem em ver seu mandato renovado nessa ocasião, e assim, por mais doze anos, exercer seu domínio sobre a Fraternidade.
E sabemos que, para sua grande decepção, o padre Schmidberger foi, de fato, dispensado pelo Capítulo Geral da FSSPX durante essa eleição de 1994, que então preferiu Dom Bernard Fellay.
Portanto, foi após a morte de Dom Marcel Lefebvre, o Fundador da FSSPX, e cerca de 18 meses antes dessa importante eleição para o futuro da Fraternidade, período pré-eleitoral durante o qual as diversas « sensibilidades » clericais internas à FSSPX se posicionavam, que uma revista católica tradicional norte-americana, Fidelity, muito próxima da Fraternidade São Pedro, decidiu publicar em outubro de 1992, um panfleto sobre a ação da Fraternidade São Pio X nos Estados Unidos sob o título « A Fraternidade São Pio X está doente » (cf. anexo).
Sob este título, Fidelity publicou, de fato, um dossiê contundente de FATOS circunstanciados e depoimentos assinados e confirmados, especialmente acusando as ações de Dom Williamson, por muito tempo Superior do Seminário de Winona nos Estados Unidos, e de um de seus protegidos, o padre Ramon Anglès, que na época era Reitor em Kansas da Academia Santa Maria e Diretor do Colégio Santa Maria.
Apresentamos ao julgamento dos leitores, em anexo a esta mensagem – Dossiê Ecclesia Dei Fidelidade (em francês) – 1992 –, a tradução francesa do essencial desse dossiê a carga publicado por Fidelity, dos fatos alegados e depoimentos assinados, assim como as respostas apresentadas por M. o padre Peter Scott, que havia acabado de suceder Dom Williamson na liderança do Distrito dos Estados Unidos da FSSPX.
A partir de outubro de 1992, a revista Fidelity efetivamente dedicou diversas edições sucessivas à publicação de todo esse dossiê, incluindo as respostas públicas fornecidas tanto pelo padre Ramon Anglès quanto pelas autoridades responsáveis da FSSPX.
Já de fato, desde outubro de 1992, por meio de um artigo intitulado « A Fraternidade São Pio X está doente » (cf. sua tradução em francês em anexo A a esta mensagem – Dossiê Ecclesia Dei Fidelidade (em francês) – 1992 –), acendeu a pólvora nos meios católicos tradicionalistas dos Estados Unidos, o Dr. Thomas Case, redator da revista Fidelity, que defendia o ponto de vista das comunidades católicas Ecclesia Dei criadas logo após as sagrações de Écône e as “excomunhões”, revelou os múltiplos atos nos Estados Unidos de Dom Williamson e de seu cúmplice, o padre Ramon Anglès, que, por suas incessantes provocações públicas – entre outras de caráter antissemita – desacreditavam a FSSPX nos Estados Unidos, assim como seu apostolado junto aos católicos americanos.
E os fatos relatados pelo Dr. Thomas Case são tão chocantes que o levam a fazer publicamente a pergunta:
“Richard Williamson e sua equipe estão naufragando a FSSPX com suas opiniões odiosas e obscuras…”
Aqui estão, de fato, alguns trechos desse artigo (o leitor poderá encontrar no anexo A a esta mensagem – Dossiê Ecclesia Dei Fidelidade (em francês) – 1992 –, a tradução francesa do texto integral), que abalou os meios católicos tradicionalistas dos Estados Unidos há quase 17 anos, e acelerou seu rejeição visceral desde então à Fraternidade São Pio X neste país, reação que surpreende e choca tanto o visitante católico tradicional europeu, que está ignorante do trabalho paciente de erosão do bispo à Rose¹ da Fraternidade São Pio X na América:
Início da citação dos trechos de « A FSSPX adoeceu », revista Fidelidade, out 1992, por Thomas Case
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A doutrina da salvação de Williamson é ainda mais restrita do que isso. "O padre Abel" ouviu várias vezes o bispo declarar que as mulheres servem apenas para trabalhar e para reprodução, e que nenhuma mulher pode ser salva. Ouvir mulheres em confissão é, portanto, uma perda de tempo.
As retiros para mulheres são piores do que inúteis. Não pode haver perdão para as filhas de Eva." "O que você faz com a Virgem Maria?" pergunta "o padre Abel." "Esse é o problema dela," diz o bispo Williamson.
Se a doutrina da salvação de Williamson é especial, sua doutrina sobre os judeus também é…(..)…
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Em 1989, Williamson proferiu conferências no Canadá que causaram certa consternação, e ele foi alvo de uma investigação da Polícia Montada Canadense por possíveis crimes de negacionismo. Em Sherbrooke, Quebec, ele declarou, "Não houve um único judeu morto nas câmaras de gás. Tudo isso foi mentira, mentira, mentira. Os judeus inventaram o Holocausto para que nos prostremos diante deles e aprovemos o seu novo Estado de Israel... Os judeus inventaram o Holocausto, os protestantes tomaram suas ordens do diabo, e o Vaticano vendeu sua alma ao liberalismo."…(..)…
Williamson retornou aos Estados Unidos antes que a investigação da polícia canadense começasse, mas desde então publicações como Verbum, Angelus e a carta mensal de Williamson estão proibidas no Canadá. Uma carta de Winona (3 nov. 1991) cita Os Protocolos dos Sábios de Sião, um grosso documento atribuído aos judeus, descrevendo um plano mestre dos judeus para dominar o mundo…
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Em uma de suas Cartas (1º de julho de 1991), ele decreta que os princípios constitucionais de Liberdade, Igualdade e Democracia são responsáveis pelo aborto.
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A crítica às instituições americanas não para com o desprezo pelo nosso tipo de governo. Há vários anos, um ataque à Constituição dos EUA, aos Pais Fundadores e à "heresia Americanista" desmoralizou membros da Fraternidade e levou muitos deles à revolta. A Declaração de Independência e a Constituição trazem a marca e estão recheadas com as doutrinas da Maçonaria. A primeira emenda é taxada de "indiferentismo religioso," porque não estabelece a Igreja Católica. Esses ataques vêm do padre francês Jean-Luc Lafitte de RidgeField, Connecticut; do padre espanhol Angles de St Mary; do padre australiano Scott na sede da Fraternidade em St. Louis; e do bispo inglês Williamson em Winona. Não há nenhum americano detendo poder na Fraternidade nos Estados Unidos.
Williamson, segundo o padre "Abel", reprova à América por ter um dia se separado do Império Britânico (caso contrário teríamos uma Igreja Anglicana estabelecida). Ele também trata os índios (das Índias) de imigrantes, e acredita que o subcontinente deveria ter permanecido sob domínio britânico. Ele responsabiliza os americanos pelo desemprego na Inglaterra. Como bons coloniais, deveríamos dedicar nossa fortuna e nossa indústria aos mestres britânicos.
Padre Ramon Anglès (FSSPX), protegido de Dom Williamson (e atualmente em Dublin, superior de distrito da FSSPX para a Irlanda)
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Os extremistas políticos florescem na Academia São Pio X (internato K 12) e no colégio de St Mary, Kansas. Desde 1989, o padre Ramon Angles é o reitor das duas instituições. As crianças da Academia St Mary aprendem a odiar a forma americana de governo. As icônicas americanas são escarnecidas. A Estátua da Liberdade é ridicularizada como "uma prostituta francesa" (…)
Mas o padre Angles leva a crítica ainda mais longe. Parece que o bom governo encontra sua realização na ditadura antissemita da Alemanha Nazista. Em uma aberrante inversão do bem e do mal, o assassino em massa, o adorador do diabo, Adolf Hitler é transformado em um tipo de Rei Cristão. O padre Angles tem um apartamento cheio de trajes nazistas que ele mostra para os meninos privilegiados. Ele lhes mostra as adagas cerimoniais usadas pelos oficiais do Terceiro Reich. Está orgulhoso do Mercedes clássico que sua família possui, que um dia foi de propriedade de Adolf Hitler. Um estudante da academia foi convidado pelo padre Angles há dois anos. Em seu quarto do campus, Angles lhe ofereceu uma pizza e lhe mostrou um filme de propaganda nazista, O Triunfo da Vontade.
O "Triunfo da vontade"[6], um dos filmes de propaganda do III Reich, produzido pela Sra. Leni Riefenstahl, e que o padre Angles gostava de mostrar em 1990, segundo os senhores Case, Joe Souther e Ted Remark.
Ele passou o filme novamente, parando em certos momentos, comentando com fervor e lendo a pilha de transcrições dos discursos de Hitler que tinha ao seu lado. Leni Riefenstahl, a produtora do filme e chefe da propaganda do Terceiro Reich, ainda vive e reside na América do Sul. O padre Angles a visita frequentemente (ele fala sobre isso com seus alunos) e se vangloria dessa intimidade.
A Sra. Leni Riefenstahl, a cineasta e propagandista do regime nazista, mulher da qual o padre Angles seria amigo, segundo o Sr. Case e o Sr. Joe Souther, e com quem ele mantinha contato regular no início dos anos 1990 (veja abaixo).
St. Mary's, Kansas, é uma cidade dominada pelo medo e pela controvérsia. Quando um padre ou um aluno da academia falava de "Manobras da Gestapo", ele queria dizer que uma tirania moral domina o campus, que as crianças são intimidadas, espancadas e dominadas por outras crianças que fazem parte de um grupo perfeccionista chamado Os Filhos de Maria. Ele quer dizer que as pessoas que não concordam com o padre Angles ou o contradizem de alguma forma são condenadas em púlpito, marginalizadas e até ameaçadas fisicamente. Treze alunos da Academia foram expulsos ou suspensos durante o ano letivo de 1990-91 por diversas imperfeições de sua parte ou de parte de seus pais. 37 outros foram retirados por pais desesperados ou banidos. A Comunhão foi negada a uma avó porque sua filha havia sido marginalizada. Uma criança foi forçada a ajoelhar-se na neve durante o auge do inverno por uma hora como punição por uma falta menor. Informantes sinalizam ao padre Angles quando notam uma mulher de calças na cidade. Ela e sua família são condenadas em púlpito. As crianças são instruídas a seguir o que os padres dizem e não o que seus pais dizem. Se eles seguirem, ao contrário, a autoridade de seus pais, são informados de que estão se dirigindo para o inferno. Diz-se que seus pais têm espíritos satânicos.
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Alguns membros do crescente exército dos ostracizados, doentes e cansados de serem ameaçados pelo padre Angles, compraram armas para proteger suas famílias. Enquanto isso, os incondicionais da facção pró-Angles dizem que se as críticas continuarem "Haverá sangue nas ruas de St. Mary".
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A reabilitação de Adolf Hitler não é apenas uma aberração do padre Angles. O primeiro padre americano ordenado pela FSSPX foi um certo padre Gregory Post. Um dia, ele pegou um voo e ao chegar no aeroporto de San José, Califórnia, estava completamente vestido com um uniforme da Waffen SS, com capacete, botas e suástica no braço. Os membros da Fraternidade de San José que o receberam no aeroporto ficaram indignados, o superior do distrito da Fraternidade teve que voar para San José para repreender o padre e contornar a situação.
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Seja na França ou nos Estados Unidos, questiona-se se os movimentos católicos tradicionais são penetrados pela política ou vice-versa. No início deste século, a Ação Francesa antissemita apoiava a Igreja Católica como um bastião contra o liberalismo e o socialismo, mas muitos dentro da Ação Francesa eram simplesmente ateus de direita que usavam a Igreja para seus próprios fins. Nos Estados Unidos, muitos padres que formam o núcleo dos defensores do tradicionalismo eram originalmente membros do Movimento Católico Romano Ortodoxo (ORCM). O ORCM foi fundado e dirigido pelo padre Francis E. Fenton, que também era membro da direção da John Birch Society. A organização agora extinta, desmantelada por dissensões internas, as noções paranoicas do ORCM sobre uma infiltração comunista massiva do governo dos EUA e das estruturas educacionais ainda motivam muitos no movimento tradicional. Fenton agora é sedevacantista, enquanto a John Birch Society foi condenada por heresia americanista pelos líderes da FSSPX. Em movimentos sectários, políticos ou religiosos, seus aliados mais próximos rapidamente se tornam seus inimigos mais perigosos. Entre alguns, os medos políticos exagerados frequentemente constituem um credo mais forte do que a crença em Deus.
Desmerecer a religião de alguém por causa de suas opiniões políticas é um erro, exceto quando a religião desaparece atrás da política. Esse ponto foi atingido à esquerda quando os padres seculares da Nicarágua pegaram em armas pelos sandinistas, e quando a teologia da libertação desviou as formas e ritos católicos e aplicou-os a sacramentos marxistas de violência revolucionária. Ele é atingido à direita quando se ensina às crianças que Hitler era uma espécie de santo e que sua "Solução Final, se é que tal programa existiu, era uma solução cristã apropriada para o ‘Problema Judeu’."
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Atualmente (1992), Williamson realiza um vigoroso lobby para que o padre Schmidberger seja nomeado superior geral da ordem (Nota: ele perdeu a eleição em 1993 para Bernard Fellay; um dos bispos excomungados da Fraternidade), e pode conseguir isso na próxima sessão. Esta sessão resultará em um Conclave para a eleição de um Papa? O papa da Verdade descerá do céu? Será Williamson?
Será uma ascensão meteórica para o inglês. Estudante de línguas em Cambridge, foi batizado em Écône em 1973. Três anos depois, foi ordenado sacerdote, e em 1988 consagrado bispo.
Um resumo de tudo o que foi dito aqui pode ser retirado de "The Belief of Catholics", de Ronald Knox: "Acreditar na doutrina católica sem acreditar na existência dessa autoridade infalível que garante que tudo está sob controle, não é a fé católica, mas uma série de opiniões especulativas. É a primeira infidelidade que conta." Dr. Thomas Case, Fidelity Magazine, Outubro de 1992 « A FSSPX ficou doente »
Fim da citação dos trechos de « A FSSPX ficou doente », Fidelity magazine, Outubro de 1992, por Thomas Case.
Início da citação dos trechos de Fidelity Magazine — Dezembro, 1992, por Thomas Case.
« A carta de resposta do padre Ramon Anglès é publicada na íntegra no arquivo das Anexações (A e B) ( Dossiê Ecclesia Dei Fidelity (em francês) – 1992: http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-26-B-00-Etats-Unis_Traduction_Fidelity_1992.pdf). Uma outra carta de resposta do Dr. Case a refuta factualmente, com testemunhos assinados, nestes mesmos anexos. »
Resposta do Sr. Case ao padre Anglès
"Eram Ted Remark e Joe Souther os dois jovens que assistiram ao filme de propaganda nazista O Triunfo da Vontade, no campus, no escritório privado do padre Anglès, em maio de 1990. Todos os detalhes desse evento, conforme registrados em meu artigo, são confirmados por um e outro desses dois alunos. Um terceiro aluno me declarou ter sido também convidado a assistir ao filme, mas que havia declinado o convite."
"Joe Souther se lembra do padre Anglès dizendo-lhe que a família Anglès possuía o Mercedes de Hitler. Uma confirmação posterior da posse desse Mercedes foi trazida a partir de uma conversa com o padre Pazat e Mark Mateyka que ocorreu em Phoenix."
"O padre Anglès também se vangloriou diante de Joe Souther de conhecer muito bem a propagandista nazista Leni Riefenstahl, a diretora de O Triunfo da Vontade, acrescentando que falava frequentemente com ela por telefone. Ted Remark também confirma que o padre Anglès lhe disse que ele e sua família eram amigos de Leni Riefenstahl. Na ocasião de uma segunda visita ao padre Anglès, este mostrou a Joe Souther um livro escrito por um coronel da Waffen SS contendo uma dedicatória assinada em relação ao padre Anglès. O padre Anglès declarou a Joe Souther que foi ele (Anglès) quem administrou os últimos sacramentos a esse coronel SS. Durante essa visita, Souther observou a presença de pilhas de literatura antissemita no apartamento. Memorabilia nazistas também estavam em destaque no apartamento de Anglès. Entre outras lembranças, Souther se lembra especialmente de ter notado adagas de cerimônia feitas de marfim e prata, usadas por oficiais superiores da SS."
Sr. Case - St. Mary, Kansas
"Queria informar e confirmar aos seus leitores que fui uma das pessoas que assistiram ao filme de propaganda nazista O Triunfo da Vontade. Uma carta foi colocada aqui em St. Mary em circulação, assinada pelo padre Anglès, que afirma que '... ele [o padre Anglès] nunca assistiu, nem possuiu, qualquer filme nazista...' O fato é que ele realmente nos fez assistir ao O Triunfo da Vontade, a mim e a um de meus amigos. Também tenho testemunhas que estavam presentes quando o padre Anglès me perguntou se eu queria assistir ao filme enquanto comíamos uma pizza. Elas saíram de sua reserva e estão prontas para me apoiar em tudo isso."
Joseph Souther - St. Mary, Kansas
Fidelity se desqualifica (resposta do Padre Peter R. Scott)
O número de outubro da Fidelity Magazine publicou um artigo escandaloso sobre a Fraternidade São Pio X. Essa mistura sensacional de mentiras, boatos e ataques pessoais não merece nenhuma resposta. No entanto, para remediar o escândalo causado às almas inocentes e para demonstrar a falsidade dessas alegações, fazemos as seguintes observações.
O argumento do autor é dos mais simplistas. Uma organização em cisma está se transformando em seita e, por consequência, apresenta comportamentos seculares, caos e desordem. Antes mesmo de iniciar sua "investigação", ele já havia determinado que esse era de fato o caso da Fraternidade São Pio X. Aqui estão as principais acusações.
1) A FSSPX é um movimento de protesto em oposição à autoridade, condenado a nunca conseguir se reintegrar ao seio da Igreja por causa de suas posses de igrejas, propriedades, imóveis e hipotecas.
Desde quando uma ordem religiosa pode possuir seus próprios bens? Isso sempre foi o caso. A Fraternidade foi fundada em total respeito à legalidade e submissão a Roma, não como um movimento de protesto, mas para formar verdadeiros sacerdotes. O objetivo permanece imutável, mesmo que implique necessariamente uma oposição contínua à destruição modernista da Fé. A exclusão de vários sacerdotes sedevacantistas e rebeldes ao longo dos anos não refuta isso, mas, pelo contrário, constitui uma prova.
2) O 'cisma' de 1988 irrompeu a partir das declarações intransigentes e contraditórias do Arcebispo Dom Lefebvre.
Não existe nenhuma contradição entre tentar negociar com Roma Conciliar e reconhecer a infiltração maçônica e modernista que eventualmente pode paralisar qualquer negociação.
Não há nada de contraditório entre recusar a Nova Missa e admitir que ela não é "por si mesma inválida nem herética, quando celebrada de acordo com o rito indicado na edição romana." Nosso repúdio à Nova Missa baseia-se no perigo que ela representa para a Fé e na incorporação de um grande número de elementos protestantes e modernistas.
Não há nada de contraditório entre afirmar que o Vaticano II "deve ser entendido à luz da santa Tradição" e exigir uma revisão total da Declaração [conciliar] sobre a Liberdade Religiosa. Pois a luz da santa Tradição exclui certos elementos da Declaração sobre a Liberdade Religiosa e requer que outros sejam reformulados de uma maneira mais claramente católica.
Não há nada de contraditório entre aceitar reconhecer a função do Papa João Paulo II e denunciar a "manifestação blasfematória" de Assis, da qual ele deve assumir a responsabilidade.
3) O Arcebispo Dom Lefebvre transferiu precisamente os superiores que consideravam uma consagração episcopal um ato cismático formal e os substituiu por outros que consentiam na mesma, especialmente nos Estados Unidos.
Essa é uma acusação totalmente falsa. O único superior nos Estados Unidos que foi transferido (o padre Bolduc) o foi em 1984 por razões totalmente diferentes. O Arcebispo Dom Lefebvre certamente consultou seus sacerdotes aos quais concedia sua confiança, mas a falsidade dessa acusação é demonstrada pelo fato de que ele manteve seu segundo assistente, que era conhecido por ser hostil às consagrações (o padre Bisig).
4) Uma campanha de propaganda de um ano e meio foi lançada em St. Mary, Kansas, antes das consagrações e imposta a todos os "fiéis", afirmando que o Papa havia perdido toda autoridade legal.
Isso é novamente uma acusação totalmente falsa, pois ninguém sabia, até esse momento, o que aconteceria. Na realidade, até maio de 1988, a maioria dos fiéis que assistia às missas dos sacerdotes da Fraternidade acreditava e esperava contra toda esperança que o Papa aprovasse as consagrações desejadas. O motivo pelo qual o número de pessoas que deixaram a Fraternidade após as consagrações foi tão baixo não se deve, de forma alguma, a qualquer lavagem cerebral (não é possível encontrar qualquer documentação que comprove tal propaganda imaginária), mas sim à confiança que as pessoas depositavam em seu bom pastor, à sua desconfiança em relação a Roma e à sua capacidade de perceber a injustiça com que o Arcebispo era tratado.
5) Como Lutero, o Arcebispo Dom Lefebvre fundou sua própria igreja.
Como pode-se comparar Lutero, cuja própria ataque à Igreja de Roma foi "o verdadeiro reino do pecado, da morte e do inferno," que levou ao seu cisma e heresia, ao Arcebispo Dom Lefebvre, cuja razão de luta contra o modernismo residia em seu apego a Roma? Muitas vezes ele repetia o quanto estava fortemente ligado à sua declaração de 1974, que começava com as palavras: "Nós aderimos de todo o nosso coração e de toda a nossa alma à Roma Católica, guardiã da Fé Católica, e a essas tradições que são necessárias para a manutenção dessa Fé, à Roma eterna, mestre da Sabedoria e da Verdade."
6) As consagrações foram adiadas devido à compra do seminário de Winona (Minnesota).
Essa é uma acusação totalmente absurda. Como um tal evento, anunciado um ano antes, poderia depender da compra de uma propriedade em uma Fraternidade que possui tantas? De qualquer forma, o seminário foi comprado um ano completo antes de as consagrações ocorrerem, e não foi comprado por uma única pessoa também.
7) Dom Williamson, bispo para a América do Norte, é um sedevacantista, e o Arcebispo Dom Lefebvre contava com a audiência que essa questão recebia.
Dom Williamson é o bispo designado para os Estados Unidos, pois nenhum dos quatro bispos da Fraternidade tem jurisdição ou autoridade territorial (esta vem apenas do Papa), e ele também não é sedevacantista. Sua Carta aos Amigos e Benfeitores de 5 de março de 1992 constitui, ao contrário, uma refutação dessa posição. O Arcebispo, Dom Lefebvre, autorizou que essa questão da vacância da Sé fosse levantada de maneira especulativa, mas ele se recusou a se reconhecer, assim como a qualquer outra pessoa, a competência necessária para afirmá-la.
8) Uma disputa entre patriotas americanos e fascistas europeus está rasgando a Fraternidade.
É certo que o padre Finnegan, de maneira totalmente irracional e injustificada, acusou sacerdotes não americanos de serem anti-americanos e antipatrióticos. Na realidade, seus ensinamentos sobre a Realeza social de Cristo e sobre como isso se opõe diretamente às formas democráticas e liberais de governo, como se vê em todas as sociedades modernas, não diferem dos de outros sacerdotes americanos da Fraternidade sobre o mesmo tema. Se lhe foi pedido que aceitasse sua transferência, foi porque se tornara evidente que suas críticas desmedidas a outros sacerdotes (como, destruidores da Fé, infiltrados comunistas) estavam causando divisão dentro da unidade sagrada da Fraternidade que nos é proporcionada pela autoridade central. Ao recusar reconhecer essa função e esse princípio à autoridade, ele, consequentemente, aceitava o princípio protestante do julgamento privado.
9) Um novo padre (estrangeiro) chegará em breve a Post Falls.
Esse padre estrangeiro é o padre James Doran, um americano de Detroit. Ele foi nomeado para Post Falls não para continuar uma luta contra o Americanismo, nem para ensinar a Única e Verdadeira Fé política. Nunca houve qualquer tipo de batalha sobre o Americanismo em Post Falls ou em qualquer outro lugar, nem nada político sobre sua nomeação, assim como sobre a Fé que ele prega. Se ele foi assim designado, foi para administrar e ser o pastor de nossa segunda maior paróquia nos Estados Unidos, tendo em vista sua experiência, capacidades e excelentes serviços em St. Mary, St. Louis e Kansas City.
10) Houve desperdício de dinheiro em Campbell, Califórnia.
A capela temporária e inadequada de Campbell foi vendida por 12 vezes o valor que pagamos para adquiri-la. A comuna de Campbell estava prestes a nos obrigar a vendê-la. Uma capela de substituição e um reitorado foram adquiridos a apenas 15 km de lá, o que era, de longe, a localização mais próxima possível. É claro que os fundos da venda foram utilizados para financiar as construções (uma nova igreja e os serviços do reitorado). Foi para nós um magnífico bônus se essa propriedade se tornou um centro de retiros e acampamentos, com muitos prédios em um local espetacular de 26 acres – tudo oferecendo as comodidades necessárias para uma vasta paróquia.
O padre Foley, que até então exercia a função de pároco, foi expulso da Fraternidade devido à sua recusa em respeitar a regra de vida comum à qual ele havia se comprometido antes de sua ordenação. Ele continuava a viver em sua própria casa e se recusava a aceitar qualquer um dos diferentes cargos que lhe foram propostos.
11) O padre Scott decidiu anunciar aos paroquianos de Omaha [Nebraska] que eles não teriam mais padres da Fraternidade.
Isso é falso. Nenhuma decisão dessa natureza jamais foi tomada. Essa missão estava estagnada há algum tempo devido à falta de entusiasmo por parte dos habitantes. Como resultado, a frequência das missas teve que ser temporariamente reduzida quando havia escassez de padres. Quando algumas famílias tentaram fechar essa missão, ela foi transferida para Lincoln [Nebraska], onde agora as coisas estão indo bem.
12) "Se você não está na Fraternidade, você não está na Igreja" é uma doutrina de Williamson ensinada no seminário e em St. Mary.
É uma proposta absurda. Não só a FSSPX não é sedevacantista, mas também admite e reconhece os bons feitos por muitos outros padres tradicionais independentes (desde que não sejam sedevacantistas e que não façam qualquer compromisso com o modernismo da Igreja Conciliar). Ela não afirma isso também em relação aos muitos padres e fiéis que ainda permanecem ligados ao Novus Ordo, e não afirma que não podem salvar suas almas (embora elas estejam em grave perigo devido à enganação do modernismo).
13) As publicações da FSSPX, Verbum, Angelus e A Carta do seminário estão proibidas no Canadá.
Mais uma alegação totalmente gratuita e falsa.
14) Não existe um único americano em posição de poder na Fraternidade nos Estados Unidos.
Mais uma acusação completamente falsa. Cidadãos americanos ocupam posições de responsabilidade na Fraternidade nos Estados Unidos como assistentes do Superior do Distrito (padre Ward) e superiores ou priores locais em Dickinson, Armada, St. Louis, Kansas City, Browerville, Post Falls, El Paso (ou seja, em 7 dos 11 priorados).
15) As acusações virulentas feitas pelo "padre Abel" contra Dom Williamson.
Declarações relatadas como "nenhuma mulher pode ser salva," "retiros para mulheres são piores que inúteis," "não pode haver perdão para as filhas de Eva," "os índios são umas bestas," "a América do Norte deveria ter permanecido sob a dominação britânica" nunca foram proferidas por Dom Williamson. Além disso, seus comentários sobre os avanços da Nova Ordem Mundial nunca deram a entender a ocorrência de incidentes de violência política, mas constituem, em vez disso, uma posição sobre um mundo moderno oposto à Realeza social de Jesus Cristo.
16) (Os pontos 16 a 23 são idênticos aos pontos tratados na carta do Padre Anglès. Veja acima.)
24) O padre Post chegou ao aeroporto de San Jose vestido com o grande traje de gala de um oficial SS alemão e teve que ser advertido por seu superior.
Isso é, mais uma vez, uma acusação completamente falsa, sem nenhum tipo de fundamento. Não existe também, dentro da Fraternidade, nenhuma "doença virulenta de ódio ou de hitlerismo." Mais uma vez, a Fraternidade não tem nada em comum com qualquer movimento político, muito menos com um movimento político que foi condenado pelo Papa Pio XI em 1937. Em nenhum momento foi ensinado às crianças de nossas escolas que o anticatólico furioso que foi Adolf Hitler era uma espécie de santo, ou que o genocídio seria uma solução cristã para o "problema judaico."
25) Dom Williamson manobra continuamente com obstinação para ser eleito Superior Geral, e para tentar então se tornar um antipapa.
Outra afirmação totalmente falsa. O Arcebispo Dom Lefebvre deixou claro de maneira perfeitamente clara que o Superior Geral não deveria ser um dos bispos (uma outra violação da parte da direção da Fraternidade foi a eleição como Superior Geral da FSSPX de Dom Fellay em 1995 – Nota da Redação), a fim de evitar dar a impressão de que os bispos que ele consagrou possuíam alguma jurisdição. Ninguém que tenha, de alguma forma, familiaridade com Dom Williamson poderia imaginar que ele pudesse manobrar para obter qualquer cargo.
Que este artigo escandaloso e os rumores a ele associados sejam para nós uma oportunidade de fortalecer nossas convicções e redobrar nossos esforços para estabelecer a Realeza social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que nosso zelo pela Verdade, natural e sobrenatural, seja a grande motivação de nossas vidas. Tenham certeza de que, ao recusarmos qualquer compromisso com os erros modernistas da Igreja Conciliar, demonstraremos nossa verdadeira fidelidade à Igreja Católica, e que asseguraremos o advento de um verdadeiro renascimento que seja o triunfo do Coração Imaculado de Maria.
Padre Peter R. Scott – Superior do Distrito dos Estados Unidos – Fraternidade São Pio X – Kansas City, Missouri
Resposta de Mr. Case ao padre Scott
"O padre Scott não sabe que os atos de propriedade são objeto de registro público? O Registro do Condado de Winona, Minnesota, me informa que a propriedade do seminário São Tomás de Aquino foi adquirida em 31 de maio de 1988, um mês antes das consagrações. (E não um ano antes, como afirma o padre Scott.) O proprietário registrado no Registro é 'Seminário São Tomás de Aquino, uma sociedade anônima de Michigan; Dom Richard N. Williamson, St. Thom. Aq. Sem. Ass. Inc., Presidente.' Note que essa propriedade não é possuída pela FSSPX.
A Carta aos quatro futuros bispos do Arcebispo Dom Lefebvre foi enviada em 29 de agosto de 1987. Em sua tonalidade, assim como em seus termos – "A Roma dos anticristos", por exemplo – este documento parece ser um documento de rompimento. Ele testemunha o fato de que o Rubicão havia sido cruzado, e as consagrações se tornaram iminentes. E, no entanto, ainda se passaram 10 meses completos antes que os quatro novos bispos fossem consagrados. Foi durante esses 10 meses que Williamson estava negociando a compra da propriedade de Winona. O ato de propriedade foi finalmente registrado. Um mês depois, Williamson se tornou bispo. Assim, a acusação, proveniente de uma fonte anônima de alto escalão, segundo a qual as consagrações teriam sido adiadas pelas razões que apresentei em meu artigo, torna-se consistente. O ato de propriedade foi registrado em 6 de junho de 1988. Leia novamente a passagem do meu artigo que trata das datas dessas negociações de última hora e de seu repentino fracasso, e verifique como essas datas coincidem bem com a compra de Winona."
Mr. Case – St. Mary, Kansas
Fim da citação dos trechos de Fidelity Magazine – dezembro de 1992, por Thomas Case
O leitor poderá tomar conhecimento em anexo a esta mensagem – Dossiê Ecclesia Dei Fidelity (em francês) – 1992 – da tradução francesa integral do dossiê da polêmica que este artigo do Dr. Thomas Case provocou nos Estados Unidos, assim como das respostas, refutações e negativas integrais opostas a essas acusações pelo padre Ramon Anglès e pelas autoridades da FSSPX encarregadas do distrito da América do Norte da FSSPX.
Assim, poderá constatar que toda pessoa minimamente informada – e o "cardeal" Castrillon Hoyos, então Prefeito da Sagrada Congregação para o Clero, menos que ninguém – não poderia em nenhum caso ignorar os ensinamentos provocadores e públicos de Dom Richard Williamson, o ex(?)-anglicano britânico, o bispo da Rosa, tão próximo da Fabian Society, o homem que – embora tenha sido devidamente alertado, assim como Dom de Galarreta, pela advertência canônica do padre Andrés Morello, Superior do Seminário de La Reja – se esforçava desde o final dos anos 80 para acolher em seu seminário de Winona, proteger, fazer ordenar e promover como professor em seu Seminário de Winona os clérigos predadores homossexuais Carlos Urrutigoity e Eric Ensey, e que ordenou o padre "pédéRatz" Marshall Roberts.
Todo católico sensato deve agora se perguntar claramente:
Quem é o britânico ex(?)-anglicano, filho de um pastor anglicano, Richard Nelson Williamson?
De onde ele veio?
Por que ele se juntou ao seminário de Écône em 1972?
Por que ele buscou tão obstinadamente – e com perfeita eficiência – desmerecer tão profundamente, nos Estados Unidos, a obra de preservação do sacerdócio sacramentalmente válido da Igreja Católica, providencialmente fundada por Dom Lefebvre?
Quais são a natureza e o objetivo de sua longa cumplicidade objetiva com o padre apóstata Castrillon Hoyos[7], que poderiam explicar a passividade tão longa deste último em relação a ele, apesar de suas ações?
Quais são a natureza e o objetivo de sua cumplicidade factual atual com o padre apóstata Ratzinger-Bento XVI, no sincronismo[8] da assinatura de 21 de janeiro, e sua provocação midiática negacionista, que agora designa toda a Fraternidade São Pio X, suas obras e seu apostolado para a próxima repressão dos braços seculares dos governos europeus e americanos?
Por que Dom Fellay ainda não expulsou da FSSPX, como as leis da Igreja lhe indicam, o ex-anglicano, Dom. Williamson[9]–‘Cunctator’ à Rosa, o antigo protetor, ordenante e promotor obstinado em Winona dos clérigos homossexuais predadores Carlos Urrutigoity e Eric Ensey, e o ordenante do padre « pédéRatz » Marshall Roberts?
Continuemos o bom combate.
A Redação de Virgo-Maria
© 2009 virgo-maria.org
Anexos A & B:
Dossiê Ecclesia Dei Fidelity (em francês) – 1992: http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-26-B-00-Etats-Unis_Traduction_Fidelity_1992.pdf
Dossiê de Referências Virgo Maria sobre o ex(?) anglicano da FSSPX, Dom Richard Williamson à Rosa
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-16-A-00-Mgr_de_Galarreta_compromis.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-09-A-00-Mgr_Fellay-protege-Mgr_Williamson.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-01-E-00-Hoyos_au_secours_de_Williamson.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-01-25-A-00-Decret_21_janvier.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-01-23-A-00-Mgr_Williamson_Roberts.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-01-21-A-00-Sodomie_et_St_Pierre_Damien.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-01-20-A-00-Homosexualite_de_Paul_VI.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-12-29-B-00-Benoit_XVI_Homosexualite.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-01-09-A-00-Doctrine_sur_homosexualite.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-12-31-A-00-Williamson_Camarilla.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-12-05-A-00-Abbe_Cekada_repond_Mgr_W.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-12-02-A-00-Diversion_de_Mgr_Williamson.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-12-03-A-00-Abbe_Meramo-RC.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-10-02-C-00-Societes_secretes_europeennes.pdf
http://sww.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-10-15-A-00-Blason_Williamson_Cunctator.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-10-18-A-00-Coat-of-arms_Williamson_Cunctator.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-11-03-B-00-Anglicans_Rose_Croix-FM.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-04-08-B-00-Williamson-Round_Table.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-11-13-A-00-Bond_Williamson.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-09-07-C-00-Williamson_Urrutigoity-n2_EN.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-05-03-A-00-Williamson_Urrutigoity-n1-ENG.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-05-02-A-00-Mgr_Williamson_Blason_de_Luther.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-04-06-A-00-Hoyos_ment.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-09_20-A-00-VM_Pages_FSSPX.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-09-17-B-00-Mgr_Williamson_Actions_US.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-03-15-Diaporama_Williamson_2_anneaux.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-10-16-A-00-Hoyos_liberte_religieuse_Colombie.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-09-17-A-00-Mgr_Williamson_Muggeridge.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-09-11-A-00-Mgr_Williamson_Muggeridge.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-04-24-A-00-Rore_refute_l_abbe_Calderon_2.pdf
http://rore-sanctifica.org/etudes/2007/RORE-2007-04-24-FR_Refutation_de_l_abbe_Calderon.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-03-24-A-00-Abbe_Cekada_reordinations_2.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-01-28-A-00-Abbe_Cekada_refute_abbe_Calderon_1.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2006/VM-2006-12-18-B-00-Mgr_Williamson_Omission_d_Avrille_1.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2007/VM-2007-12-09-A-00-Hoyos_Versailles.pdf
Ver os Anexos A - e - B
[1] Veja, ao final do artigo, a lista das referências eletrônicas dos estudos factuais e documentados de Virgo Maria sobre o ex(?) anglicano da FSSPX, Dom Richard Williamson à Rosa, e sobre seu poder de perturbação estratégica dentro da Fraternidade.
[2]http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-06-25-A-00-Etrange_abbe_Angles-v1.pdf
[3] http://www.virgo-maria.org/articles/2008/VM-2008-12-31-B-00-Lettre_des_neuf.pdf
[4] http://sspx.agenda.tripod.com/id9.html
[5] http://sspx.agenda.tripod.com/id10.html
[6] « Aqui está um documentário de pura propaganda nazista, realizado durante uma gigantesca reunião em Nuremberg entre 4 e 10 de setembro de 1934, chamado "O Triunfo da Vontade", em referência à vontade de ferro que levou o Führer ao poder, à sua luta contra todos os seus inimigos internos e externos. Os historiadores, desde então, relativizaram amplamente a ascensão do ditador e provaram que ele conseguiu aproveitar o contexto histórico, bem como muitos apoios e circunstâncias. »
http://www.cinemovies.fr/fiche_film.php?IDfilm=16060
[7] http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-09-A-00-Mgr_Fellay-protege-Mgr_Williamson.pdf
http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-02-01-E-00-Hoyos_au_secours_de_Williamson.pdf
[8] http://www.virgo-maria.org/articles/2009/VM-2009-01-25-A-00-Decret_21_janvier.pdf
[9] Veja abaixo a lista de referências eletrônicas dos estudos factuais e documentados de Virgo Maria sobre o ex(?)-anglicano da FSSPX, Dom Richard Williamson, o bispo britânico da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, e sobre seu poder de influência estratégica dentro da Fraternidade.