Foi noticiado que Donald Trump, em campanha presidencial para as eleições de novembro deste ano, sofreu uma tentativa de assassinato. Como descobrir a verdade com tantas e contraditórias notícias?
Deixo aqui a primeira instrução: Não devemos dizer que coisa x aconteceu, mas que foi noticiado que coisa x aconteceu. Por que digo isso? Porque jornais se enganam e jornais enganam. Os jornais são o meio de comunicação para passar uma visão de acordo com a visão do dono do jornal. Claro, assim como eu escrevo para passar a minha visão, eles também escrevem para passar suas próprias visões.
Enquanto estamos nesse processo de encontrar a verdade, nos pergutemos: o melhor Serviço Secreto do mundo deixaria simplesmente um atirador “passar desapercebido”? Qual a chance de uma falha ter acontecido? Ora, essas coisas não acontecem, elas são feitas.
É certo que não houve uma falha na segurança e que houve cooperação interna. Também, seguindo a lógica elementar que ou algo é ou algo não é, ou a tentativa de assassinato foi real ou não foi. Ou o a segurança “deixou” acontecer para que o homicídio se consumasse ou para parecer que foi tentado. Resumindo: Não houve “falha” de proteção. Ou deixaram acontecer porque tentaram ou para fazer parecer que tentaram.
Conhecendo a história americana sabemos: as duas coisas são igualmente possíveis.
Certamente seremos criticados e chamados de conspiracionistas porque não caímos na hipnose dos jornais que tentam nos enganar. E para que fique claro: nós estamos certos e eles estão errados. Nós somos os sãos e os seguidores desses jornais são os loucos. Nós falamos a verdade e os jornais mentem.
Prosseguindo: é notório que o mundo está muito dividido e há sentimentos de guerra em todas os grupos. Que Donald Trump divide os EUA ao meio, entre os que o amam e os que o odeiam é fato. Que setores da burocracia americana militam contra Trump é fato. Que esta mesma oligarquia está de braços dados com Bergoglio e que Trump e Viganò se apresentam como os “anti-establishment” e uma oposição ao sistema, também é fato.
Dito tudo isso, qual é o parecer da Ação Restauracionista? O Que devemos pensar a respeito?
Sinceramente? Nenhum e nada. Espero que os leitores e amigos da Restauração já tenham compreendido que as disputas partidárias seja no Brasil, seja nos EUA, seja na França ou em qualquer outra parte do mundo não é problema nosso. Não é uma guerra nossa em que um dos lados é nosso representante, defensor da nossa fé e de nossa causa.
Pelo contrário: Todos eles estão mutuamente empenhados e mancomunados em destruir a nossa fé, a impedir uma verdadeira Restauração, a nos boicotar e não nos prestar apoio algum. Não se iludam: Bolsonaristas ou Trumpistas, Viganòs e Paulos Ricardo não moveriam uma palha para nos ajudar em coisa alguma e nem mesmo prestariam solidariedade. E nós, por esses motivos, não prestaremos solidariedade alguma também.
Seja lá quem saia por cima, quem vença ou quem perca, nossa atitude será a mesma: manteremos firmemente nossos ideais e descreveremos a situação como ela é. Continuaremos apontando as contradições de um lado e de outro, seja ele quem for e em que lugar for.
O Restauracionista deve se preocupar sempre em manter a fé, aprofundar os seus conhecimentos, continuar as batalhas intelectuais e criarmos ambientes imunes ou o mais autônomo possível dos acontecimentos mundanos. O Restauracionista observa estes acontecimentos de longe, como quem vê duas cidades em guerra enquanto cuida de proteger e fortalecer sua própria vila.
Rezemos pela conversão dos povos e nos fortaleçamos, mantendo puros os nossos ideais sem fazermos compromissos.
Fogo no mundo, sem ralliement!
Mateus Larsan, S.C.R.E.
Líder da Ação Restauracionista